CUVI assinala aniversário da introdução de portagens


A Comissão de Utentes da Via do Infante assinala mais um aniversário da introdução de portagens no Algarve, este domingo, 8 de dezembro, a partir das 11 horas, com uma ação de protesto na Luz de Tavira, junto ao Largo da República e da Estrada Nacional (EN) 125.

A escolha desta zona está ligada ao facto de, segundo a Comissão, este ter sido um local onde foi anulada, pelo governo PSD/CDS, a variante à EN 125. Para as 13 horas está ainda agendado um almoço com intervenções de vários convidados, cujo tema central será a mobilidade na região.

É neste dia que passam oito anos sobre a introdução de portagens na Via do Infante pelo governo PSD/CDS, com o apoio do PS, e, na opinião desta Comissão, será mais um aniversário de uma das políticas “erradas e nefastas” aplicadas no Algarve, cujas consequências são a nível financeiro, económico, social e territorial para o Estado, empresas, utentes e populações.

“As consequências mais negativas e dramáticas prendem-se com o elevado nível de sinistralidade rodoviária que continua a verificar-se na região, com muitas vítimas, em particular na EN125, que se caracteriza como uma das vias mais perigosas e mortíferas do país. As portagens e o facto da EN125 não se encontrar totalmente requalificada (entre Olhão e Vila Real de Santo António) têm contribuído para esta grande sinistralidade”, defende a Comissão de Utentes.

Mais uma vez, pelo quarto ano consecutivo, o ano de 2019 fechará com mais de 10 mil acidentes de viação na região, com o seu rol de vítimas. Segundo os números divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, desde 1 de janeiro até 30 de novembro, o Algarve já contabiliza 9921 acidentes de viação, com 31 vítimas mortais e 206 feridos graves, o que representa mais 23 acidentes e mais 19 feridos graves do que no mesmo período do ano passado.

Em 2016 ocorreram no Algarve 10241 acidentes, com 32 vítimas mortais e 162 feridos graves, em 2017 foram 10752 acidentes, com 30 vítimas mortais e 192 feridos graves, e em 2018 tiveram lugar 10604 acidentes, com 40 vítimas mortais e 195 feridos graves, contabiliza a Comissão.

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