BE/Lagoa pede “plano congruente” para salvaguardar baixa de Ferragudo

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A concelhia de Lagoa do Bloco de Esquerda acaba de tomar posição pública sobre as eventuais consequências que poderá trazer para a vila de Ferragudo o projeto de alargamento da entrada da barra do rio Arade, com vista aos melhoramentos previstos para o porto de Portimão.

Através de comunicado a que a Algarve Vivo teve acesso, os bloquistas lagoenses fazem saber que, “com a redução do molhe de Ferragudo, é previsível que o ‘mar de fora’ provoque maiores perturbações na zona ribeirinha de Ferragudo, como sejam o aumento do nível do mar, o que trará um número crescente de grandes marés ao longo do ano, afetando toda a zona baixa, com a agravante de não ter o atual anteparo dos molhes para retardar a subida das águas”.

Os bloquistas centram o debate “na necessidade de melhorias na segurança da baixa de Ferragudo”, considerando que os riscos de inundação “são sobretudo devido às descargas pluviais ocasionais de difícil drenagem pelo canal da vila” e apontam como causas “o mau planeamento urbanístico que teve como opção cimentar o regato e ‘aterrar’ o grande arco da ponte antiga”.

Nesse sentido, o BE/Lagoa “exorta” o executivo municipal de Lagoa a “priorizar um plano congruente para a baixa de Ferragudo, que permita minorar os aspetos previsíveis de grandes descargas pluviais ou a subida do nível do mar nos anos futuros, não diretamente subordinadas à questão dos molhes”, apresentando como propostas “o alargamento e aprofundamento do ‘canal’, a desobstrução do grande arco da ponte velha e a subida do nível da via pública nos pontos mais sensíveis, sem afetar a relação de sobreposição das entradas das habitações”.

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