Lisboa assiste a exposição sobre Loulé

No dia 21 de junho, os museus Nacional de Arqueologia e Municipal de Loulé inauguram a exposição que vai revelar aos visitantes portugueses e internacionais os mais de sete mil anos de história louletana.

A mostra ‘Loulé – Territórios, Memórias, Identidades” torna visível a riqueza do património cultural do maior concelho do Algarve, que é também o mais povoado.

Foram necessários 15 meses de preparação e mais de 50 técnicos das mais variadas especialidades para pôr de pé a exposição, que vai ocupar mais de 300 m2 do Mosteiro dos Jerónimos e apresentar um desenho expositivo inovador.

As peças vão ser expostas em dez vitrines e nove ilhas, divididas em três secções e oito núcleos. O núcleo Território apresenta o concelho na sua diversidade entre o litoral, a serra e o barrocal. Depois são apresentados, por ordem cronológica, seis núcleos – Pré-história, Proto-história, Romano, Antiguidade Tardia, Islâmico e Medieval – e, por fim, no núcleo Identidades são revelados os rostos de achadores, cuidadores e doadores de bens culturais de Loulé.

Para além das vitrines e das ilhas, oito LCD estarão espalhados pela galeria este/oeste do Mosteiro dos Jerónimos, para dar informação detalhada sobre os vários núcleos, e duas molduras digitais colocam em destaque cada um dos dois conjuntos de moedas que são apresentados.

Ao todo, foram inventariados 1200 bens culturais para a realização desta exposição, dos quais 504 foram selecionados e 166 restaurados. Os bens culturais provêm de 12 instituições distintas, entre as quais se destacam o Museu Municipal de Loulé e o Museu Monográfico do Cerro da Villa – em Vilamoura – que emprestam mais de 80 por cento das peças à exposição, às quais se juntam o Museu Nacional de Arqueologia, o Arquivo Municipal de Loulé, a UNIARQ – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Museu Municipal de Faro, o Museu Municipal da Figueira da Foz, o Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, o Museu Municipal de Arqueologia Silves, a Universidade do Algarve, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova e o Museu da Lourinhã.

A mostra nasceu do protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a Direção-Geral do Património Cultural, celebrado a 8 de março de 2016, sendo a 22ª exposição desta natureza a ocupar o Mosteiro dos Jerónimos.

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