Zoomarine devolve ao mar mais duas tartarugas

Em dia de celebração do 26º aniversário, pois abriu portas a 3 de agosto de 1991, o Zoomarine anunciou a devolução ao meio selvagem de mais duas tartarugas marinhas reabilitadas pela equipa de resgate e salvamento do Porto d’Abrigo.

A Nireta chegou em julho de 2016 àquele que é o primeiro Centro de Reabilitação de Espécies Marinhas a ser criado no país; na altura, este quelónio pesava 10,4 quilogramas; terminada a reabilitação, regressou ao meio selvagem com quase o triplo do peso (26 kg). Quanto à Nima, foi admitida em reabilitação em outubro de 2016, com apenas 1,6 quilogramas; dez meses volvidos, o seu peso está multiplicado por cinco, bem como o seu vigor.

Como habitualmente, ambas as tartarugas (Caretta carreta) receberam anilhas nas barbatanas anteriores, assim como um ‘microchip’ subcutâneo, para que um dia, caso se voltem a cruzar com a espécie humana, possam ser identificadas e revelar um pouco dos seus percursos e destinos após o salvamento.

A devolução ocorreu a 10 milhas náuticas a sul de Portimão, a bordo de duas lanchas da Marinha Portuguesa, parceira de há duas décadas do Zoomarine nestas ações de devolução.

A bordo das lanchas estiveram várias individualidades, nomeadamente o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e o comandante naval, vice-almirante Gouveia e Melo.

Entretanto, no Porto d’Abrigo do Zoomarine permanecem dez cágados, uma lontra-europeia, duas tartarugas-comum e uma tartaruga-de-couro.

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