Comunidades migrantes de Loulé recebem ação de esclarecimento
O Centro Comunitário da Fundação António Aleixo, em Quarteira, foi palco de uma ação de sensibilização e esclarecimento no âmbito da pandemia COVID-19, dirigida às comunidades de trabalhadores estrangeiros existentes no concelho de Loulé, na quinta-feira, 16 de abril.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, entidade responsável pela ação, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, preparou documentação em diversas línguas, como o espanhol, paquistanês, hindu, árabe, nepalês e bengali sobre a utilização de equipamento de proteção individual, riscos de contágio e medidas de prevenção.
A ação contou com a participação de José Apolinário, secretário de Estado das Pescas e novo coordenador na região da execução da Declaração do Estado de Emergência. Também Cláudia Pereira, secretária de Estado para a Integração e as Migrações, e Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, e outros representantes de entidades regionais e nacionais acompanharam a ação.
Cristina Gatões, diretora nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), divulgou as novas ferramentas criadas para resolver os processos em curso e agilizar a comunicação, já que está em vigor até 30 de junho um despacho do Governo que regulariza os imigrantes durante a atual pandemia, de forma a poderem aceder a apoios sociais ou ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Questionado sobre a ação em curso, o presidente da Câmara de Loulé afirmou que “a informação e a prevenção são, neste momento, as maiores armas disponíveis para combater a propagação do novo coronavírus na região, pelo que hoje, mais do que nunca, a língua não pode ser uma barreira que impeça as diversas comunidades migrantes existentes no concelho de Loulé de seguir as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS). Trata-se de uma questão de saúde pública que merece toda a nossa atenção, pois, com esta ação estamos a prevenir a propagação do vírus no concelho e a proteger toda a nossa população.”
A Câmara de Loulé tem vindo a implementar diversas medidas de contingência para a COVID-19, desde o início do mês de março, tendo sido das primeiras autarquias a suspender atividades em grupo e eventos sociais, numa tentativa de travar a propagação da doença no território.