Mercados de Olhão assinalam 104 anos a pensar no Ambiente
Os Mercados Municipais de Olhão assinalam esta sexta feira, 1 de maio, o seu 104º aniversário, sob o lema ‘produtos 100% frescos’ e com a proteção do Ambiente em primeiro plano.
Assumindo o compromisso de despertar consciências para o flagelo que são os resíduos de plástico no mar e dos malefícios que provocam em toda a vida marinha, pretende-se provocar uma alteração de hábitos no que diz respeito ao acondicionamento das compras efetuadas neste espaço comercial de excelência de Olhão.
Assim, este aniversário vai marcar o arranque de uma campanha, cujo objetivo é erradicar definitivamente os sacos de plástico no acondicionamento dos produtos vendidos nos mercados.
E porque a proteção do Ambiente é uma responsabilidade de todos, serão distribuídos cerca de 15 mil sacos de papel, a título gratuito, pelos operadores dos Mercados, para utilização nas suas vendas, um importante investimento que aposta na diferenciação e na consciencialização ambiental.
O saco de papel, funcional e de uso prolongado, garante a qualidade do peixe, mariscos, moluscos, crustáceos, verduras, frutas e outros produtos alimentares adquiridos frescos, mesmo no congelador.
O 104º aniversário dos Mercados Municipais de Olhão decorre, também, sob o lema ‘produtos 100% frescos’, que apela aos consumidores que prefiram a excelência dos produtos comercializados nos mercados nas suas compras, valorizando os produtos, vendedores e Mercados olhanenses.
Além de um dos locais preferidos pelos olhanenses para as suas compras, os Mercados Municipais são um dos ex-libris da cidade e do concelho, estando intimamente ligados à sua história.
Começaram a ser construídos em 1912, sendo inaugurados quatro anos depois. Há mais de um século que são um dos postais ilustrados de Olhão, e local de visita obrigatória para turistas e residentes.
São exemplos modelares da arquitetura do ferro e do vidro, com enorme impacto urbanístico, em tijolo aparente e estrutura metálica. Submetidos a profundas obras de recuperação, viriam a ser reabertos ao público em 3 de julho de 1998. No interior, sobressaem as paredes revestidas com azulejos da autoria de Costa Pinheiro.