Manuel Pizarro visitou novo espaço em Portimão destinado aos cuidados de saúde mental
O ministro da saúde, Manuel Pizarro, visitou na segunda-feira, dia 23 de janeiro, o novo espaço cedido pela Câmara Municipal de Portimão à Equipa Comunitária de Saúde Mental de Portimão e Lagoa e Unidade de Psicogerontologia do Centro Hospitalar Universitário do Algarve que, em breve, vai abrir portas para prestar cuidados de saúde mental à comunidade.
O novo espaço de cuidados de saúde mental está localizado no Parque de Saúde da Misericórdia (junto ao Centro de Saúde de Portimão), num edifício arrendado pela Câmara Municipal de Portimão à Santa Casa da Misericórdia e cedido ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) ao abrigo do Acordo de Cooperação, aprovado em reunião de Câmara de dia 4 de janeiro deste ano, para o funcionamento da Equipa Comunitária de Saúde Mental.
O Município de Portimão, no âmbito do acordo, assegura não só as instalações como as obras realizadas para a organização do espaço, bem como todos os recursos materiais e as despesas inerentes ao bom funcionamento do equipamento.
Cabe ao CHUA assegurar não só os recursos humanos afetos a esta resposta como também os materiais necessários para atividades de reabilitação e procedimentos de enfermagem.
De acordo com o estabelecido, fazem parte dos objetivos da equipa comunitária de Saúde Mental promover a reabilitação e reintegração das pessoas, desenvolver estratégias de promoção da saúde mental e prevenção da doença; organizar um programa integrado para doentes mentais graves; avaliar e intervir em situações de crise para além de assegurar a consulta externa desenvolvida pelos vários profissionais, psiquiatra, psicóloga, enfermeiro, assistente social e terapeuta ocupacional e o serviço de psicoterapias e acompanhamento psicológico individual, psicoterapia de grupo; bem como a visita domiciliária e intervenções comunitárias centradas no utente.
Segundo avança a autarquia de Portimão, em nota de imprensa, ao nível da Unidade de Psicogerontologia está previsto que sejam desenvolvidas estratégias para diagnóstico precoce de demência; assegurar aos utentes/família com diagnóstico estabelecido de demência o acesso a serviços habilitados e os cuidados adequados e ajustados à sua situação e também assegurar a prestação de cuidados de qualidade; facilitar a reintegração sociofamiliar; capacitar o cuidador informal/formal/família alargada de estratégias para cuidar do utente com demência, ao longo da evolução da patologia.