Suspeito de incêndio em Monchique aguarda julgamento em prisão preventiva
O indivíduo, que trabalha numa unidade hoteleira na Quinta do Lago, no concelho de Loulé, deslocava-se de automóvel com um garrafão contendo produto inflamável. Foi surpreendido em flagrante delito por um militar da GNR de Carvoeiro, de folga, que passeava com a família na zona da Fóia.
José Manuel Oliveira
Está a aguardar julgamento em prisão preventiva após ter sido presente na segunda-feira, 5 de setembro, à tarde, ao Tribunal de Portimão, o homem, de 47 anos, nacionalidade portuguesa e residente no concelho de Loulé, que foi detido em flagrante delito no sábado na zona da Fóia, em Monchique, por militares da Guarda Nacional Republicana local, quando ateava fogo a uma área de mato.
O indivíduo acabou por ser surpreendido e retido na altura na zona onde cometeu o crime, por um elemento do Posto Territorial de Carvoeiro da GNR, que, encontrando-se de folga, passeava na Fóia com a família e achou estranho a deflagração de vários focos de incêndio quase ao mesmo tempo e a pouca distância uns dos outros.
O suspeito utilizava um garrafão com produto inflamável, debate-se com problemas mentais e é também suspeito de ter ateado, igualmente no sábado, durante a tarde, um fogo na área do Porto de Lagos, no concelho de Portimão, e outro nas Caldas de Monchique. Depois, incendiou Fóia, tendo as chamas atingido as encostas norte e sul, além das zonas de Casais e Marmelete, onde existem muitas habitações dispersas, mas nenhuma ardeu. Também não se registaram vítimas. Os prejuízos estão a ser contabilizados pela Câmara Municipal de Monchique.