Câmara recolhe viaturas abandonadas da via pública
O município de Lagoa iniciou em outubro um processo de recolha de viaturas abandonadas no espaço público e deverá retirar, até final do ano, mais de 50 automóveis da rua, em vários locais do concelho.
Os veículos recolhidos ficarão a cargo de uma empresa especializada no ramo, até que se encontre o seu destino final: a devolução ao proprietário ou o abate, até porque grande parte deles estão penhorados pelas Finanças ou por entidades bancárias.
Deste modo, a Câmara iniciou o ‘combate’ ao abandono destas viaturas na via pública, sendo que se estima que haja centenas nas várias localidades do concelho.
Por exemplo, na Rua do Malhão, na cidade de Lagoa, foi retirado em outubro um veículo que ali se encontrava abandonado há mais de 14 anos. Junto ao centro de saúde foi, também, rebocado um outro que ali estava há bastante tempo.
Fonte da autarquia refere que “se tem vindo a trabalhar em soluções para dar uma resposta mais adequada a um número tão elevado de viaturas abandonadas no território e existirá em breve uma prestação de serviço com maior capacidade de resposta”, bem como um local de apoio e armazenamento para um número tão elevado veículos. Assim, no próximo ano, o município prevê rebocar entre 100 a 200 carros, que está a identificar, depois de decorridos todos os prazos legais, após contactos com proprietários e Autoridade Tributária (AT).
Em executivos anteriores, mesmo socialistas, foi entendido que o reboque deveria ser da responsabilidade de outras entidades, como a AT que tem muitas destas viaturas penhoradas, mas o entendimento, desde 2021 para cá, é outro. “A autarquia assumiu esta ‘limpeza’ e fará tudo o que estiver ao seu alcance, até que se encontre uma solução final”, referiu fonte da Câmara Municipal ao Lagoa Informa.
“A recolha de viaturas abandonadas da via pública é um processo complexo e demorado, chegando o município a ter viaturas em sua posse por vários anos. No entanto, agora pretende-se que os lagoenses tenham mais lugares de estacionamento disponíveis, bem como um espaço público mais organizado”, acrescenta a mesma fonte.