Concurso Cidades do Vinho em Lagoa

Mais de 500 vinhos portugueses vão estar em competição em Lagoa, de 26 a 29 de novembro, para o Concurso Cidades do Vinho, promovido pela Associação dos Municípios Produtores de Vinhos (AMPV) e pelas Rotas do Vinho de Portugal (ARVP), e integrado no Concurso Europeu Città del Vino.

A primeira edição do Concurso Cidades do Vinho dará um contributo importante para “a promoção dos vinhos associados ao território e para a afirmação de um setor tão fundamental para o país e da cultura associada ao vinho, que está tão viva e presente e que é transversal a todo o território nacional”, defende a AMVP.

O evento conta com uma comissão de honra presidida por Vasco d’Avillez e é constituída por 88 presidentes de Câmara e 30 entidades ligadas ao setor do “vinho, território e turismo”. Tem ainda uma comissão técnica científica, presidida pelo investigador António Sérgio Curvelo Garcia, sendo o júri do concurso liderado por António Ventura.

Haverá um dia dedicado aos vinhos algarvios. As inscrições de vinho podem ser feitas até 16 de outubro em concursocidadesdovinho.pt

No dia do anúncio de que Lagoa era a cidade escolhida para a realização do concurso, Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal, mostrou enorme satisfação. “Respondemos ao convite para a candidatura e hoje estamos muito felizes por termos sido contemplados com esta responsabilidade, ao que parece de modo unânime. É mais uma forma de continuarmos a afirmar o concelho enquanto território de vinhos, naquele que é um produto que faz parte da nossa identidade”, afirmou, em agosto.

José Arruda, secretário geral da AMVP, destacou na altura que “as regiões do país estão a trabalhar muito bem e há vinhos muito bons. O Algarve e os Açores eram regiões que produziam menos, mas, entretanto, deram um salto enorme em termos de qualidade, sendo hoje regiões muito interessantes e diferentes. Tem sido uma batalha da Câmara de Lagoa há muitos anos, inclusive quando em 2016 foi ‘Cidade do Vinho’, e o grande objetivo foi trazer a temática para a atualidade de novo”, referiu.

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