Confraria lança livro ‘Portimão, Terra da Sardinha’

Portimão, Terra da Sardinha’ é o título do livro editado pela Confraria Gastronómica da Sardinha, que será apresentado no auditório do Museu, no dia 27 de abril, às 17h00.
Este é “um documento único de 168 páginas sobre Portimão, as suas gentes e a sardinha”, onde são ainda incluídas “viagens virtuais pela inteligência artificial, vídeos e receitas antigas, sem esquecer as sugestões de ‘chefs’ de reconhecido mérito”, refere a Confraria em nota de imprensa.
O projeto foi desenvolvido em seis meses pela Confraria Gastronómica da Sardinha, com o apoio do município, e contou com a participação de diversos particulares e instituições como o Museu, a Docapesca, a Comissão Vitivinícola do Algarve, a Conserveira do Arade ou a Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.
“A sardinha tem sido, durante muitos anos, uma das principais espécies capturadas e o recurso mais importante nas águas portuguesas. Como tal, muitas comunidades costeiras, Portimão incluso, contavam com a pesca da sardinha como um dos principais meios de subsistência”, descreve ainda.
‘Portimão, Terra da Sardinha’ será, portanto, segundo a Confraria, uma viagem “ao fundo do mar, para mergulhar nas profundezas da ciência e da história da cidade centenária e das gentes, dos lugares mais icónicos desta cidade na foz do Arade”, acrescentou. “Uma viagem sem guião, que coloca em evidência a importância da pesca da sardinha, mas também uma saga humana pouco mais do que invisível, a não ser quando há notícias ou debates sobre a escassez do recurso”, reforça.
No início, a Confraria estimava editar um livro com 120 páginas sobre a pesca da sardinha, mas este transformou-se num estudo de 168 páginas com diferentes materiais que enriquecem este tema.
O lançamento do livro contará ainda com a apresentação oficial do selo comemorativo dos CTT de edição limitada a colecionadores. “Esta é a forma de homenagear todos os pescadores, homens e mulheres que, em tempos muito difíceis, lutaram e trabalharam nas indústrias: conserveira e naval, que atingiu o seu auge, no Algarve, nos anos 30”, sublinha ainda a mesma entidade.