Já há bilhetes e programa para o Som Riscado
Encontram-se à venda os bilhetes para os espetáculos multidisciplinares e ‘performances’ audiovisuais que integram o programa da terceira edição do Som Riscado, o Festival de Música e Imagem que começa a 4 de abril e “risca e arrisca para ouvir com os olhos bem abertos”, durante cinco dias, em Loulé.
Todos os espetadores que queiram já reservar o seu lugar no Cine-Teatro Louletano poderão fazê-lo desde já. Os ingressos têm um custo associado de 5 euros (Bilhete Diário) e 15 euros (Passe Festival).
Logo a abrir esta nova edição, no dia 4, pelas 19h00, está agendado ‘Som Temperado’, um espetáculo multidisciplinar inédito que resulta de um trabalho a várias mãos entre o produtor musical mEEkAlnUt (eletrónica), o chefe de cozinha do restaurante Tertúlia Algarvia e os Caldeireiros de Loulé, numa alquimia moderna de sons.
Em absoluta estreia a sul, o espetáculo experimental ‘Autópsia de um Futurismo Português’ realiza-se a 5 de abril, às 21h30, no Cine-Teatro, com a Nova Orquestra Futurista do Porto e o ator convidado Vítor Correia, o qual evoca a breve aventura que foi o Futurismo Português e os seus autores.
Na noite de 6 de abril, pelas 22h00, ‘Os Portugueses’, um concerto visual que assenta numa versão revista e atualizada dos temas instrumentais de Rodrigo Leão escritos para a série televisiva ‘Portugal, um Retrato Social’, cujas imagens serão projetadas no decorrer do espetáculo. Rodrigo Leão far-se-á acompanhar por um(a) cantor(a) convidado(a), uma formação ancorada num naipe de cordas (violino, violoncelo e viola) e um multi-instrumentista.
Antes, porém, às 18h30, Rodrigo Leão, Ivan Dias (produtor/realizador) e Joana Pontes (realizadora) discutem ‘0Da Imagem à Música: Labirintos e Fascínios do Processo Criativo’ também no Cine-Teatro, num debate com entrada gratuita.
O resultado da encomenda do Cine-Teatro Louletano ao reconhecido trio de João Paulo Esteves da Silva terá lugar no dia 7 de abril, pelas 21h30, sendo precedido de uma conversa entre o músico, a docente universitária Miriam Tavares e Aida Tavares, diretora artística do São Luiz Teatro Municipal e representante da Casa Bernardo Sassetti, os quais conversarão sobre um conjunto de fotografias do músico Bernardo Sassetti que integram a exposição ‘… e ainda por cima está frio’, patente no átrio do Cine-Teatro, bem como sobre o processo criativo subjacente ao concerto visual de João Paulo.
Para o último dia de festival, a 8 de abril, às 17h00, haverá uma ‘performance’ audiovisual dos criativos e inquietantes Sampladélicos (Tiago Pereira e Sílvio Rosado), já a anunciar o novo disco e reinventando pelo som e pela imagem todo um legado riquíssimo ligado à música tradicional portuguesa.
Igualmente resultante de uma encomenda do festival, na mesma tarde, pelas 18h30, em jeito de encerramento do Som Riscado, acontece um concerto visual que junta os Triktopus (João Frade, Marco Santos e Diogo Duque), cuja sonoridade é de forte influência étnica, jazzy e de recurso a elementos eletrónicos, loops, samples e partes vocais, ao desenho experimental em tempo real de Pedro do Vale.
Encontram-se também já à venda os bilhetes para o concerto de música eletrónica para bebés com a convidada especial Surma e a Companhia Musicalmente, que terá lugar no auditório da Escola Secundária de Loulé, com sessões às 10h00 e 11h30 do dia 7 de abril.
Com o Cine-Teatro Louletano por epicentro, o Som Riscado envolve diversos parceiros institucionais do concelho de Loulé e da região algarvia: Loulé Criativo, Casa da Cultura de Loulé, Escola Secundária de Loulé, Universidade do Algarve – Centro de Investigação em Artes e Comunicação, ETIC_Algarve, Tertúlia Algarvia e Casa Bernardo Sassetti.