Jornada da Segurança alertou em Lagoa para acidentes laborais

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Para assinalar o Dia Internacional da Segurança e Saúde no Trabalho, que se comemorou a 28 de abril, o Município de Lagoa promoveu a 1ª Jornada da Segurança Laboral e Civil, que durante três dias contou com a presença de cerca de 300 participantes, mais de 500 alunos e 30 oradores.

Esta Jornada contou com o apoio e parceria da Autoridade para as Condições de Trabalho e parceiros de diversas entidades locais, regionais e nacionais que disponibilizaram meios humanos e equipamentos, com o envolvimento de quadros técnicos de várias empresas e do Município local, entidades empregadoras, população civil e escolar, forças de socorro e segurança – Bombeiros Voluntários de Lagoa, delegação de Silves-Albufeira da Cruz Vermelha Portuguesa, GNR de Lagoa Autoridade Marítima de Portimão, Instituto de Socorros a Náufragos, Autoridade Nacional de Proteção Civil, etc.

Na sua intervenção de abertura dos trabalhos, o presidente da Câmara de Lagoa, Francisco Martins, considerou este evento “um investimento com um enorme retorno, não financeiro mas outro, muitas vezes mais importante, para que todos nós tenhamos a consciência que podemos contar com todas as forças de segurança e de socorro.”

A ideia da realização da Jornada “nasceu da necessidade de prevenir e evitar os múltiplos acidentes de trabalho, pois a minha área profissional é a saúde e já me passaram pelas mãos milhares de pessoas com graves problemas de doenças profissionais” em resultado deste problema, afirmou o autarca.

No discurso de encerramento, o presidente da Assembleia Municipal de Lagoa, Águas da Cruz, afinou pelo mesmo diapasão e alertou para o facto de Portugal apresentar “taxas de incidência de acidentes de trabalho graves e mortais das mais elevadas da Europa.

“Em Portugal continuam a existir trabalhadores que ficam incapacitados para o resto da sua vida, apenas porque estavam a trabalhar, porque estavam a ganhar o sustento para si e para os seus. É uma chaga social. É uma mortandade sibilina que nos devia envergonhar a todos”, lamentou Águas da Cruz.

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