José Carlos Rolo reuniu-se com associações empresariais e IPSS
O presidente da Câmara Municipal de Albufeira José Carlos Rolo promoveu uma videoconferência com representantes de diversas associações representativas do mundo empresarial local e regional e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
O objetivo foi o de aprofundar o trabalho realizado até à data e obter alguma informação adicional tendo em conta as consequências económico-sociais da Pandemia da COVID-19. José Carlos Rolo desafiou os participantes a entregarem propostas objetivas para que a autarquia possa ir ao encontro das necessidades existentes.
“Temos estabelecido um contacto muito próximo com as Associações e IPSS locais e regionais no sentido de percebermos como está a economia e o emprego no concelho, mas também a resposta social; através desta iniciativa conseguimos articular um conjunto diverso de questões que são muito importantes para a definição da nossa ação política”. É assim que José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira enquadra a reunião por videoconferência promovida na manhã da passada 5 feira e que juntou representantes de associações empresariais e Instituições sociais.
Ao longo de mais de 2 horas, foi feito o enquadramento económico e social do concelho e da região, confirmando-se um cenário de grande dificuldade para as empresas, com efeito muito significativo em termos de emprego e, consequentemente, na necessidade de uma resposta social adequada.
O cenário aponta para uma economia praticamente parada, um número muito significativo de empresas em “lay-off” e com uma grande parte das empresas a não acreditar que haverá condições para abrir portas nos próximos 30 a 60 dias. O Presidente da autarquia sublinha que “acresce ainda que muitos dos empresários locais realizaram importantes investimentos para fazer face a uma época turística que, tudo indicava, iria ser muito positiva, investimentos esses que não têm agora o devido retorno. Este enquadramento fez também deslocar para Albufeira muitos trabalhadores que iriam iniciar funções por esta altura e que estão agora em condições de grande dificuldade. Temos por isso, um enquadramento de muita dificuldade já no curto prazo ao qual devemos dar resposta dentro daquilo que são as nossas competências, mas também pressionando e alertando para que outros órgãos do poder, nomeadamente a nível central, não deixem destruir todo o valor que estas empresas representam para a região e para o país”.
A resposta social está a ser articulada entre as instituições que estão no terreno e os serviços de ação social da autarquia, tendo sido levantada a necessidade de uma melhor articulação entre todas as respostas, de maneira a otimizar o mais possível os meios que estão no terreno.
Neste ponto, o presidente da autarquia destaca que “em termos sociais, temos um conjunto muito alargado de desafios que se nos colocam e que passam pelas necessidades imediatas no que diz respeito a aquisição de alimentos, farmácia, despesas relacionadas com eletricidade, água e gás, mas há também todo um conjunto de necessidades de gestão por exemplo ao nível da abertura das creches, da própria escola em casa que requer que todas as famílias disponham de equipamento adequado, ao nível da população sénior, enfim, muitos cenários que nos colocam perante um desafio ímpar que exigirá de todos, o máximo empenho e rigor”.
Até ao final do mês, serão enviadas várias sugestões para que esta resposta seja mais articulada e efetiva, havendo o compromisso por parte do Presidente em voltar a reunir para manter o contacto com estas entidades.