Loulé apaga as luzes na ‘Hora do Planeta 2025’

O município de Loulé volta a ser um dos pontos em que as luzes se irão apagar entre as 20h30 e as 21h30 do dia 22 de março, num momento simbólico de reflexão sobre as alterações climáticas.
A autarquia louletana volta, assim, a associar-se à ‘Hora do Planeta’, uma ação ambiental promovida internacionalmente pela organização global de conservação da natureza Associação Natureza Portugal | World Wildlife Found (WWF).
‘É Tempo de Ação com a Hora do Planeta’ é o mote deste ano, que tem vindo a transformar-se num momento de ação, lembrando que todos podem e devem desempenhar um papel ativo na preservação e recuperação da natureza.
Os municípios portugueses têm vindo a fazer história enquanto parceiros inestimáveis deste movimento global, seja com a realização de ações locais, seja através do apagão temporário de alguns dos seus principais monumentos.
A nível local, a Câmara de Loulé compromete-se a desligar as luzes de vários edifícios e espaços públicos do concelho durante 60 minutos neste dia 22 de março: Paços do Concelho, Edifício Eng.º Duarte Pacheco/Assembleia Municipal, Monumento Eng.º Duarte Pacheco, Mercado Municipal de Loulé, Cineteatro Louletano, Muralha do Castelo de Loulé (Loulé), Centro Autárquico de Quarteira e edifícios das juntas de freguesia de S. Sebastião, S. Clemente, Quarteira, Almancil, Salir, Querença, Tôr, Benafim, Boliqueime, Alte e Ameixial.
A autarquia recorda que há mais de 15 anos que a ‘Hora do Planeta’, evento histórico da WWF, representa um movimento global de milhões de pessoas em todo o mundo que se unem, através de um gesto simbólico, para manifestar o seu compromisso com o planeta. Esta iniciativa surgiu em Sidney, na Austrália, quando, numa tomada de posição contra as alterações climáticas, 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos.
A salvaguarda dos sistemas naturais intactos é essencial para enfrentar as alterações climáticas. No entanto, nos últimos 50 anos, a natureza, que é também fonte dos nossos meios de subsistência, enfrenta taxas de perda alarmantes e sem precedentes em todo o mundo. É imperativo inverter esta tendência até 2030, através do resgate e restauro da biodiversidade.
Esta iniciativa está intrinsecamente ligada com um dos mais importantes desígnios do município, o cumprimento das metas relativas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas. É destacada ainda a importância da ação coletiva e consciencialização para uma melhor adaptação e mitigação dos impactos das alterações climáticas, que se alinha diretamente com o ODS 13 – Ação Climática. Além disso ao promover o uso de fontes de energia mais sustentáveis e eficientes, contribui para o ODS 7 – Energia Limpa e Acessível, por fim, ao sublinhar a necessidade de proteger ecossistemas e a biodiversidade para um futuro mais sustentável, reforça o compromisso do ODS 15 – Proteção da Vida Terrestre.