Município de Loulé atribui medalhas de mérito a 15 cidadãos e instituições

Quinze personalidades e coletividades do concelho de Loulé foram no sábado, dia 20 de maio, agraciadas com as Medalhas de Mérito Municipal, numa cerimónia pública que encerrou o programa comemorativo da Semana do Município.

A Medalha Grau Ouro foi entregue a Sebastião Seruca Emídio, Manuel Neto Gomes, Louletano Desportos Clube, João Santos, Alberto Melo e Albertina Madeira. Já o Grau Prata distinguiu Rui Lourenço, Marina Valentina Tavares, José Branco, Joaquim Viegas, João Martins, Filipe Viegas, Augusto César, APAGL – Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé e Armando Coelho.

Médicos, jornalistas, professores, académicos, políticos, escritores, ambientalistas, dirigentes desportivos, funcionários municipais, fundadores de IPSSs, músicos e associações desportivas, a diversidade — que tão bem caracteriza este território — marcou esta lista de notáveis que, “nas suas áreas, foram excecionais e conseguiram destacar-se”, contribuindo também para prestigiar o concelho ao longo dos anos. 

Como explicou o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, a escolha dos agraciados pauta-se por “critérios de rigor, coerência e isenção”. Através do Conselho Consultivo e da Comissão de Condecorações, este processo é “longo e realizado de forma democrática”, e nele participam as autoridades locais, as associações, as escolas, partidos políticos, órgãos autárquicos e os cidadãos.

Mas a riqueza humana e o valor que existe neste concelho tornou, uma vez mais, esta escolha difícil: “Há muitas pessoas excecionais à nossa volta”, realçou Vítor Aleixo.

Mais do que uma medalha e um diploma, esta distinção deve ser “motivo de muito orgulho, pois, é algo excecional, que não está ao alcance de todos, mas somente daqueles que, pela sua dedicação, trabalho, ou mesmo génio e arte, tenham merecido este reconhecimento único”, notou ainda.

Neste momento, Vítor Aleixo relevou o espírito de coesão e elevada autoestima dos louletanos, relembrando também “os valores que este concelho tem dado ao país, de Presidentes da República a escritores, de músicos a atletas. “O lugar dos louletanos não pode ser outro que não seja estar onde estão os primeiros. Foi esse sentimento que nos animou sempre”, disse.

Por outro lado, “numa terra aberta ao mundo e aos outros” falou também dos louletanos “adotivos”, pessoas que por circunstâncias da vida, vieram para Loulé e que “são louletanos de corpo e alma”. Também eles, com o seu trabalho, têm contribuído para “fazer de Loulé o concelho que é hoje”.

No ano de 2017 recebeu a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro, e hoje, na qualidade de presidente da Assembleia Municipal de Loulé, Carlos Silva Gomes, deixou igualmente algumas palavras aos homenageados, sublinhando o seu papel para elevar a qualidade da democracia neste concelho.

“Celebramos hoje méritos, feitos ou contributos, bem como exemplares desempenhos de funções cujos autores revelaram elevados padrões de exigência nas respetivas áreas e percursos profissionais e/ou pessoais”, afirmou.

Além do “reforço de laços civilizacionais”, este responsável disse que este reconhecimento é também uma forma de “celebrar a lua contra a ignorância, intolerância, individualismo e indiferença”. 

Refira-se que a Cerimónia dos Agraciados do Município de Loulé realiza-se desde 1993 e, ao longo destes 30 anos, já foram distinguidos mais de 200 louletanos com as Medalhas de Honra e Medalhas de Mérito – Grau Ouro, Prata e Bronze. O seu objetivo é homenagear publicamente pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras que, através da sua atividade profissional, social, cultural, desportiva ou ambiental, se notabilizaram, tendo prestado serviços essenciais ao município que contribuíram para o prestígio do concelho de Loulé.

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