Obras de requalificação da EN125 arrancaram em Lagos
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, deslocou-se a Lagos no passado dia 12, para anunciar o recomeço das obras de requalificação da EN125. Prevê-se que parte dos trabalhos estejam concluídos antes do verão.
Na cerimónia onde foi apresentado o plano de trabalhos respeitantes às obras que faltam concluir esteve igualmente o Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d´Oliveira Martins, o Presidente das Infraestruturas de Portugal, António Gordo, o Administrador Executivo da Concessionária Rotas do Algarve Litoral, Rui Sousa (que apresentou o plano), o Presidente da AMAL, Jorge Botelho, e vários presidentes de Câmara do Algarve.
Recorde-se que as obras na EN125 pararam no verão de 2016, uma vez que havia a necessidade de aguardar pelo visto do Tribunal de Contas, situação essa agora ultrapassada. No seu todo, as obras de construção na EN125 estão avaliadas em 85 milhões de euros, sendo que deste valor faltam concluir obras orçadas em cerca de 10 milhões e seiscentos mil euros.
Rui Sousa lembrou que as obras consideradas como as mais urgentes já foram concluídas (Variantes em Lagos e Faro), assegurando que as obras que agora se reiniciaram dizem respeito ao troço Lagos – Vila do Bispo (com uma extensão de 20km) e às Rotundas do Chinicato e das Caliças. Numa fase posterior seguir-se-á o troço Lagos – Nó IC4 (com uma extensão de 70 km), estando a conclusão de todos estes trabalhos prevista para acontecer durante o primeiro semestre deste ano.
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques deixou a certeza de que as obras de requalificação da EN 125 “vão mesmo ser uma realidade durante os próximos meses. Percebemos a urgência e a ansiedade dos algarvios na conclusão destas obras”, assegurando que também “o Governo tem noção da importância da requalificação desta estrada”. O governante adiantou ainda que sendo conhecido que “a EN 125 tem pontos críticos onde teremos mesmo de intervir estarei, em breve, novamente no Algarve para explicar quais os planos para a intervenção nesses pontos críticos para a mobilidade e segurança desta via”. Aliás, para Pedro Marques, e como o próprio fez questão de sublinhar “a prioridade é dada à segurança e à mobilidade, nomeadamente no atravessamento de zonas urbanas e que permitam encontrar as alternativas adequadas que permitam fluidez e segurança”.