Obras de requalificação na EN 125 são “para inglês ver”

Eliderico-Viegas

Em declarações ao ‘site’ da revista Algarve Vivo, Elidérico Viegas, presidente da direção da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, manifesta dúvidas em relação ao reinício dos trabalhos anunciados na passada semana pelo ministro Pedro Marques. Lembra o ditado popular “gato escaldado de água fria tem medo” e diz que as obras “não podem decorrer ao ritmo de horário de escritório, entre as 8 e as 18 horas.”

José Manuel Oliveira

“As promessas não cumpridas relativamente às obras de requalificação da EN 125 deviam fazer envergonhar os diversos responsáveis envolvidos. Assim sendo, como diz o velho ditado popular, gato escaldado de água fria tem medo.”
É desta forma que o presidente da direção da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), em declarações ao ‘site’ da revista Algarve Vivo, reage ao anunciado reinício das obras naquela estrada, feito na quinta-feira, 12 de janeiro, em Lagos, pelo ministro das Infraestruturas e do Planeamento, Pedro Marques, e da promessa governamental de ficarem concluídas até final de junho deste ano.

ATRASOS PROVOCARÃO CONSTRANGIMENTOS NA PÁSCOA
Para o principal responsável da AHETA, “pelo menos por enquanto, não passa de uma miragem, ou como se costuma dizer para inglês ver.”
“Os atrasos vão, quer se queira quer não, empurrar a conclusão dos trabalhos para o próximo verão, com todos os inconvenientes daí derivados, quando o expectável era que os mesmos decorressem durante a estação baixa, de forma a minorar os constrangimentos resultantes do enorme aumento de tráfego durante a época turística, cujo início está marcado para a Páscoa”, alerta Elidérico Viegas.
Por outro lado, diz não acreditar que a requalificação da EN 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António esteja prevista, o que, avisa, “deixa uma enorme lacuna por resolver.”
Além disso, e tendo em vista minorar os efeitos negativos das obras, “exige-se um planeamento mais equilibrado” para a sua execução, refere. “Ou seja, as obras não podem decorrer ao ritmo de horário de escritório, entre as 8 às 18 horas, como anteriormente, mas quando o volume de tráfego é menor, como aliás acontece em qualquer país civilizado”, sublinha o presidente da maior associação de hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve.

You may also like...

Deixe um comentário