Opinião: Uma nova SS (Seita Sinistra) ataca

Pedro Manuel Pereira | Historiador

A população que habita o planeta encontra-se a ser reorientada por um movimento global que visa estabelecer uma nova ordem mundial, usando estratégias de subversão sexual, cultural, religiosa e de dominação política.

O movimento está centrado no Ocidente e embora os cidadãos adultos façam parte da equação, os principais alvos são os adolescentes e as crianças.

Fazendo uso de uma política totalitária, uma autodenominada ‘esquerda’ da ideologia de género, vem-se apossando da educação para a propaganda e promoção dos seus fins, doutrinando ideologicamente as crianças e os jovens, trabalhando na mudança dos seus sistemas internos de valores educacionais, morais e éticos, principalmente os religiosos, dado que este é o único freio, segundo os próprios doutrinadores, capaz de travar os seus avanços, os seus desígnios. Logo a estratégia dessa ideologia, é desconstruir tudo o que constitua um escolho, uma pedra no seu caminho.

Os doutrinadores da famigerada ideologia de género consideram como meta a alcançar, a ocupação de todos os espaços da sociedade, desde os órgãos de comunicação social, às discussões sociais, políticas (incluindo no Parlamento), culturais, e principalmente as escolas, partindo do ensino pré-primário até às universidades.

Na educação, o intuito é desconstruir valores familiares, morais e religiosos, colocando a criança em conflito com a sua realidade, as suas tradições familiares, para provocar no núcleo familiar uma guerra de valores. Desta forma, o alvo é a desestabilização da Família, transformando a mesma – tida desde os alvores da Humanidade como factor de protecção social e individual – num factor de ‘risco’.

Embora este cenário se aparente a uma qualquer ‘teoria da conspiração’, coisas de ‘fanáticos’, está bem longe dessa realidade, porque na verdade é desta forma que os doutrinadores têm conseguido desestabilizar a sociedade, através da tentativa de destruição da célula mater da sociedade – a Família tradicional – usando a estratégia da promoção da luta entre classes, com a capa de promoção da “luta contra a homofobia, generofobia, transfobia” e mais o raio que os parta.

Num primeiro momento, os discursos visam acabar com o preconceito contra as ‘minorias sexuais’ (‘géneros’ e LGBTT’s), o que permite a promoção “da igualdade entre os seres humanos”. Ora a defesa deste princípio encontra-se consagrada na Constituição da República Portuguesa e nas demais das sociedades ocidentais, para além da Carta Universal dos Direitos Humanos, esta, desde 1948.

Deste modo, os adeptos desta seita tentam impor a ideologia de género (marxismo cultural teorizado por Gramsci, nos anos 20 do século passado) que considera que o sexo é uma construção social. Toda esta verborreia mental é debitada nas escolas num perfeito confronto relativamente à Ciência e à Biologia que prova que os sexos de todos os animais (onde se incluem os seres humanos) são dois: masculino e feminino, sendo as opções sexuais do livre arbítrio de cada qual, do foro íntimo de cada um e respeitáveis, portanto.

Mentiras ditas centenas de vezes acabam sendo aceites como ‘verdades’. E é dessa forma que se doutrinam alunos e a sociedade, com apelos, políticos, mediáticos e até falácias ‘jurídicas’, ameaçando, alienando e manipulando de forma repetitiva, fazendo uma lavagem cerebral a todos aqueles que os escutam sem um mínimo censo crítico por parte destes.

A grande questão que se coloca neste momento, é como vencer a inércia de profissionais de ensino e outros, políticos, pais, líderes religiosos, para que verdadeiramente se debrucem, preocupem e ajam perante um assunto de transcendente importância para a humanidade, quando em Portugal por exemplo, os manuais escolares foram ‘recauchutados’ pela ‘gerência’ do actual Ministério da Educação com a inclusão desta aberração curricular.

Se é um facto que a ideologia de género carece de verdade científica, por outro lado existe uma falta de organização de molde a agir organizadamente contra essa doutrinação marxista cultural.

A inércia que se verifica por bando dos cidadãos que estão atentos a esta ofensiva política, advém do medo de serem taxados e rotulados como homofóbicos, transfóbicos e outros rótulos afins e das perseguições que lhes possam ser movidas, como aconteceu por exemplo há poucos meses com a perseguição a dois alunos de excelência e aos pais, noticiado em inúmeros meios de comunicação social (audiovisuais e imprensa).

A sociedade está ficando refém de uma ideologia, que deseja punir quem pensa de forma diferente do que a seita pretende impor.

A Europa vive o drama da sua pré fragmentação, do desmembramento da sua matriz histórica/cultural, possuindo tão só, cerca de 38% da população formada por cristãos. Alguns desses países aprovam até mesmo o suicídio assistido de crianças e a eutanásia, como em Portugal neste último caso.

Os sistemas de valores são construídos pelos seres humanos, a partir de um equilíbrio entre a educação familiar – o mundo social no qual estamos inseridos – e o que aprendem na escola, onde passam parte do tempo da infância e da juventude. Os comissários políticos da ideologia de género, ao afrontarem os pais, causam um desequilíbrio que pode ser responsável por um sem fim de conflitos de toda a ordem, sendo que a sua intenção é mesmo essa.

Não é honesto que se utilizem ideologias políticas concebidas por adultos com crianças, usando-as como cobaias. As nossas crianças têm o direito de serem crianças, de serem respeitadas e protegidas na sua integridade, nas suas crenças, nos seus sistemas familiares de valores, que incluem as tradições familiares, morais, éticos, religiosos e culturais ancestrais transmitidos pela sua família de geração em geração. As raízes históricas das famílias devem ser preservadas. Não obstante, assistimos cada vez mais ao ataque desenfreado por banda da SS (seita sinistra) atrás referida contra a sociedade tradicional, com o fim de desmantelar as famílias e criarem um tipo sinistro, obscuro de sociedade moldado pela seita.

Precatem-se.

*Escrito sem a aplicação do novo acordo ortográfico

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