Sérgio Godinho, Moonspell e Rodrigo Leão atuam este mês em Loulé
Sérgio Godinho atua no dia 25 de abril, em Loulé, precisamente na data em que se assinalam 50 anos da revolução. Mas neste mês, em que o cineteatro completa 94 anos de existência, estão agendados outros grandes espetáculos naquela cidade algarvia, nomeadamente com os Moonspell e Rodrigo Leão.
Já amanhã, dia 5 de abril, haverá dança, com a peça “Uma partícula mais pequena do que um grão de pó”, de Sofia Dias e Vítor Roriz. Está agendada uma sessão destinada a famílias às 19h00 e uma outra sessão mais cedo, às 10h30, para as crianças do programa “Férias para Todos”.
No dia seguinte, sábado, 6 de abril, os Moonspell vêm a Loulé no âmbito da tour nacional “Soombra”, com um concerto acústico. Depois de celebrarem o seu trigésimo aniversário e de anunciarem o seu primeiro concerto sinfónico em conjunto com a Sinfonietta de Lisboa, os Moonspell recriam versões dos seus clássicos, transformando-os em novidades, que são a imagem de marca da banda.
No dia 7, domingo, às 11h30, há Concerto Promenade, com “Os Loucos Anos 20”, em que Orquestra do Algarve interpreta temas de jazz do início do século XX, de Gershwin, Cole Porter e Kurt Weill. A direção é do maestro Martim de Sousa Tavares, com apresentação de Rui Baeta.
A 9 de abril, terça-feira, às 21h00, no Auditório do Solar da Música Nova, mais um filme do Ciclo “Filme Francês do Mês”, organizado pela Alliance Française Algarve, em parceria com o Cineteatro Louletano. Desta vez é “Exfiltrés”, a estória de dois jovens ativistas em Paris que montam uma operação de exfiltração de alto risco para trazer de volta para França uma mãe e o seu filho pequeno, encurralados no inferno de Daech.
Nos dias 10 e 11, a Kind of Black Box vai às escolas do ensino básico com a oficina “A Explosão da Cor”, uma oficina de arte que funciona numa unidade móvel, dirigida aos jovens do 2.º e 3.º ciclo. Como explica a Câmara de Loulé, esta oficina explora com os jovens as imagens da explosão de cor de 1974, promovendo ainda conversas entre os jovens e alguns antigos presos políticos portugueses.
A oficina é complementar à peça “Em Silêncio”, criação de Teresa Sobral, com sessão para o público em geral no dia 12, às 21h00 (peça com interpretação em Língua Gestual Portuguesa), e sessões para escolas às 10h00 e 14h30, no dia 11, e às 14h00, no dia 12. “Em Silêncio” faz uma viagem aos 48 anos de ditadura em Portugal.
De 15 a 19 de abril, existe outra oficina, também a assinalar os 50 anos da Revolução de Abril, mas desta vez em Salir, no Auditório da Junta de Freguesia. Chama-se “Mural da História Comum” e é organizada pela Companhia de Música Teatral. A participação é aberta a pessoas nascidas após o 25 de Abril de 1974, com inscrições através do email cinereservas@cm-loule.pt.
No dia 8, quinta-feira, acontece a estreia de uma semiópera no Cineteatro Louletano: “Vencer o Dia”, que é levada à cena pela associação cultural Questão Repetida, com a colaboração e participação de utentes da ASMAL (Associação de Saúde Mental do Algarve). Existem duas sessões, uma às 10h30 para escolas (pré-escolar) e outra às 21h00 para o público em geral.
Na sexta, 19 de abril, o Cineteatro faz 94 anos. Para celebrar a data, Rodrigo Leão traz a Loulé um concerto intimista, acompanhado ao piano por um dos seus filhos, António Leão. “Piano para Piano” é um projeto que nasceu depois de uma encomenda do Festival de Piano em Vila Nova de Cerveira, desafio que o levou a compor duas novas peças que são também o princípio de um novo caminho.
Depois, no dia 21, o Cineteatro Louletano acolhe e coproduz o seminário “Mudamos Juntos? Encontro com Artistas”, criado por Marco Paiva, da Companhia Terra Amarela, com o objetivo de reunir artistas e estruturas da região do Algarve. A ideia é estabelecer pontes que permitam sedimentar práticas de acessibilidade e diversidade cultural e artística. Começa às 10h00 e decorre durante todo o dia, no Palácio Gama Lobo.
No dia 25 de abril, Sérgio Godinho celebra em Loulé os 50 anos do 25 de Abril, com o espetáculo “Sérgio & Os Assessores – Liberdade25”, que representa a celebração de uma carreira. O concerto é às 21h00, no Largo Eng.º Duarte Pacheco, e tem interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
A 28 de abril, há dança, pela Dança em Diálogos, com a peça, “Requiem_A Única Censura que Deveria Existir é Censurar a Censura”. A peça parte da obra “Requiem”, de Lopes-Graça, e de textos inéditos de Cláudia Lucas Chéu, Ondjaki e Elmano Sancho. Para ver às 17h00, no domingo, para o público em geral, com o recurso de Audiodescrição, para cegos e/ou pessoas com baixa visão. No dia seguinte, 29, Dia Mundial da Dança, há sessão para as escolas, dirigida aos 9.ºs anos e ensino secundário, com entrada gratuita.
Por fim, no dia 30, celebra-se o Dia Internacional do Jazz, com um concerto no Auditório do Solar da Música Nova, às 21h00, em parceria com a MdC Records, da Mákina de Cena.