Loulé recolhe mais de 2 mil toneladas de biorresíduos
Mais de 2 mil toneladas de biorresíduos foram recolhidas no concelho de Loulé, desde que arrancou a implementação do projeto de recolha seletiva.
No ano de arranque, 2023, foram recolhidas cerca de 125 toneladas de biorresíduos alimentares e, este ano, mais de 1.291 toneladas. No que respeita aos biorresíduos verdes, verificou-se também um aumento na recolha: 316 toneladas, em 2023, e 345 toneladas, em 2024 (dados ainda sem o fecho do mês de dezembro).
A autarquia faz, por isso, um balanço bastante positivo, mas defende que “é fundamental aumentar a sensibilização com o objetivo de elucidar os cidadãos sobre a valorização destes resíduos, motivando assim o incremento da sua separação”.
“Estamos a sensibilizar os cidadãos para a separação de mais uma vertente de resíduos além do cartão, do plástico e do vidro. A partir de agora vamos ter que separar aquilo que se designa por biorresíduos ou resíduos orgânicos, que advêm do tratamento dos jardins e espaços verdes, mas também dos restos alimentares e da preparação de refeições”, frisa o vereador do Ambiente, Carlos Carmo.
Este sistema de recolha atua em dois setores: doméstico e não doméstico. O setor doméstico abrange zonas da malha urbana de Loulé, Quarteira e Almancil – abarcando cerca de 26 mil habitações, e o setor não doméstico (restauração, escolas e IPSS) que, até ao momento, abrange mais de 180 estabelecimentos.
Cada cidadão que aderiu ao projeto, já recebeu, para fazer a separação/acondicionamento dos biorresíduos alimentares, um balde de 10 litros, sacos compostáveis e um cartão de acesso a máquinas dispensadoras de sacos, que estão localizadas em vários pontos das zonas abrangidas. Os biorresíduos posteriormente são depositados no contentor de cor castanha, disponível na via pública, integrado nas “ilhas ecológicas”, permitindo uma recolha de proximidade.
Os aderentes do setor não doméstico, já receberam um balde de 60 ou 120 litros com uma chave e o regulamento de utilização, sendo esta recolha efetuada porta-a-porta.
“Mais do que “lixo” os biorresíduos, são um recurso que pode ser utilizado em novas aplicações, numa perspetiva de economia circular: produção de biogás bem como de composto orgânico”, considera a autarquia, que apela a todos os munícipes que colaborem,