Lacobrigense candidata-se a Presidente da República

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Daniel Glória, de 53 anos, ligado ao sector imobiliário e da hotelaria, apresentará a sua candidatura a Belém nesta quarta-feira, 13 de maio, pelas 20h00, num café em Lagos, evoca Nossa Senhora de Fátima nesta aventura política e considera “o mais fácil” conseguir as necessárias 7.500 assinaturas. Em declarações à Algarve Vivo, defende o voto obrigatório em qualquer eleição, um sistema semipresidencialista e semana-inglesa com vista à “união das famílias” aos sábados à tarde e domingos.

 José Manuel Oliveira

 Um cidadão, de 53 anos, natural de Lagos e residente nesta cidade vai apresentar a sua candidatura à Presidência da República no dia 13 de maio. E, como católico, evoca a data da aparição de Nossa Senhora de Fátima na Cova da Iria aos três pastorinhos para dar início a esta sua aventura política.

Daniel Marreiros Fernandes Glória, antigo membro da Juventude Socialista, ligado ao sector imobiliário e da hotelaria, divorciado e pai de uma jovem de 25 anos, arquiteta. e de um rapaz de dez anos, estudante, terá como lema «O Teu país, Portugal».

A apresentação da candidatura decorrerá nesta quarta-feira, pelas 20h00, no Café Ferreira, em Lagos, local que frequenta habitualmente.

“Estava sentado no café, onde todos os dias ouço vozes críticas em relação à situação no nosso país, numa altura em que já ninguém acredita nos políticos e cada vez mais vez existe maior abstenção nas eleições, quando me surgiu esta ideia de tentar fazer alguma coisa para ajudar a mudar Portugal”, conta à Algarve Vivo Daniel Glória.

E, reforçando o seu raciocínio, sublinha: “o sistema democrático resultante do 25 de abril de 1974 falhou: é altura de mudar o sistema político em democracia. Defendo que, ao contrário do que sucede atualmente com Cavaco Silva, o Presidente da República deixe de ser uma figura meramente decorativa e passe a ser uma voz com peso e capacidade de decisão no nosso país. Portugal precisa de um sistema semipresidencialista e de um governo com bons gestores. E em qualquer eleição o voto deve ser obrigatório”.

Daniel Glória considera que “nada se perde” nesta sua aposta à Presidência da República, a qual surgiu “em conversas de café”. Isto, numa altura em que, apesar de a eleição ter lugar só em janeiro de 2016, a corrida presidencial contar já, pelo menos, com o anúncio de mais de uma dezena de candidatos.

Para já, o cidadão lacobrigense prepara-se para “subir degrau a degrau” nesta sua caminhada para Belém, em que “ainda há muito tempo para ir amadurecendo ideias”.

“Depois de apresentar formalmente a candidatura, irei preparar o meu programa de ação. Defendo que Portugal volte a adotar o sistema da semana-inglesa, de forma a permitir a união das famílias aos sábados à tarde e aos domingos durante todo o dia, como sucede em países como Inglaterra e Alemanha”, destaca.

Quanto às eleições legislativas, as quais deverão realizar-se no mês de outubro deste ano, Daniel Glória perspetiva que “será tudo a mesma coisa com todos os partidos a prometerem aquilo de que se esquecerão logo no dia seguinte” à votação. Mesmo assim, não divulga em quem tenciona votar.

Já em relação às 7.500 assinaturas que necessitará para formalizar o processo no tribunal, Daniel Glória garante à Algarve Vivo que “por mais incrível que possa parecer até será o mais fácil”. “

Não vou pedir nada a ninguém, nem qualquer apoio financeiro a quem quer que se seja para esta campanha. Terei os contributos que cada pessoa quiser dar. Vou tentar marcar a diferença nesta campanha com inovações que, com o tempo, serão conhecidas”, conclui o candidato presidencial algarvio.

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