Albufeira inicia 2ª fase do programa de desfibrilhação automática

O Município de Albufeira deu início à segunda fase do Programa de Desfibrilhação Automática Externa (PDAE) com a entrega de equipamentos DAE móveis à Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Municipal e Serviço Municipal de Proteção Civil. O programa, que iniciou em 2017, conta agora com um total de 10 equipamentos DAE móveis, prevendo-se para breve a instalação de mais 12 equipamentos fixos na via pública e o alargamento da formação a mais 500 operacionais. 

Ao todo, o concelho tem agora à disposição da comunidade um total de 10 equipamentos DAE móveis, 9 instalados em viaturas de diversas entidades com responsabilidade em matéria de proteção e segurança, nomeadamente a GNR (4), Bombeiros Voluntários de Albufeira (1), Polícia Municipal (2) e Serviço Municipal de Proteção Civil (2), sendo que um destes equipamentos encontra-se localizado no Gabinete Médico/Gabinete de Enfermagem que existe no serviço de saúde ocupacional do Município, de acordo com as recomendações da Direção-Geral de Saúde. 

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira destaca a parceria existente com a GNR – Destacamento Territorial de Albufeira, desde o primeiro momento do programa, nomeadamente através da disponibilização de vários militares para fazerem a formação necessária, os quais estão agora devidamente habilitados à realização de manobras de suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa (SBV-DAE). José Carlos Rolo referiu-se a esta parceria como “uma mais-valia, uma vez que devido à proximidade da vítima – a GNR está no terreno 24h/24h, 365 dias por ano – aumentamos a possibilidade de atuação precoce em situação de paragem cardiorrespiratória até à chegada do socorro diferenciado”. O autarca refere que, atualmente, o universo de operacionais de DAE é constituído por cerca de 170 pessoas, entre militares da GNR, Bombeiros e sociedade civil, sublinhando a importância do envolvimento da comunidade no projeto. 

Refira-se que o Programa de Desfibrilhação Automática Externa (PDAE) do Município de Albufeira, de natureza comunitária, teve início em 2017, é licenciado pelo INEM e suportado por equipas locais de socorristas, devidamente formados e capacitados para intervir em situações de doença súbita de natureza cardiorrespiratória. Intitulado “Albufeira + Segura”, assenta na instalação de equipamentos DAE fixos em locais estratégicos da via pública (em cabines apropriadas), contemplando, também, a disponibilização de equipamentos DAE móveis nas viaturas das forças de segurança. Devido ao caráter inovador do programa, em 2018, o Município recebeu o galardão de “Melhor Município para Viver”, na categoria Social, uma iniciativa do Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) em parceria com o semanário Sol, que há mais de uma década distingue os melhores projetos municipais no âmbito do Ambiente, Economia e área Social. 

Durante a entrega dos equipamentos, que decorreu na passada quinta-feira, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, José Carlos Rolo fez questão de realçar “a atenção e o empenhamento que o Município coloca desde sempre nas questões da saúde, segurança e socorro, considerando que para além dos residentes temos que contar com os milhares de visitantes que todos os anos escolhem Albufeira como destino turístico de eleição. Daí a importância deste programa e do rápido atendimento à vítima, pois quanto mais precoce for o atendimento, melhor será a sua capacidade de sobrevivência”. O presidente referiu que desde o primeiro momento o PDAE foi uma iniciativa estruturada, com uma visão de crescimento e de crescente abrangência geográfica no concelho, pelo que a possibilidade de existirem equipamentos móveis permite que o socorro chegue rapidamente a mais locais e esteja disponível onde faz falta. No final, deixou a promessa de que em breve seriam instalados mais 12 equipamentos fixos na via pública, prevendo-se, também, a possibilidade de alargar o programa de formação a mais 500 operacionais, que irão reforçar a equipa de duas dezenas de pessoas já formadas afetas ao programa, “situação que já estaria em curso se não fosse a atual crise sanitária”, destacou.

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