Areal da praia da Ilha da Fuseta já reabriu ao público

Concluídos os trabalhos de reposição de areia nos 200 metros da concessão da Ilha da Fuseta, aquela que é uma das melhores praias do Algarve já se encontra em condições de receber de braços abertos os muitos olhanenses e forasteiros que aguardavam com expetativa que voltasse a ser possível usufruir daquele areal, depois das consequências nefastas do mau tempo do último inverno, que “roubou” grande parte da ilha.

Apesar de alguns atrasos, e em articulação com o Município de Olhão, a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa decidiu centrar os trabalhos na reposição dos 200 metros da área concessionada, para prejudicar o mínimo possível a atividade turística.

Também os passadiços foram reconstruídos, bem como o cais de embarque e as respetivas passadeiras. As intervenções, da responsabilidade do Município, tiveram um valor total de 219 mil euros, provenientes do Fundo do Ambiente.

Até agora, foram repostos 20 mil metros cúbicos de areia nos 200 metros da zona concessionada, num total de 80 mil metros cúbicos que serão repostos até à conclusão dos trabalhos de reforço do cordão dunar, que continuam a decorrer a bom ritmo na vertente nascente da Ilha da Fuseta.

Foi, finalmente, possível, hastear as bandeiras Azul e Qualidade de Ouro da Quercus com que a zona balnear olhanense voltou a ser distinguida este ano.

Um dos primeiros a pisar o “novo” areal da Fuseta foi o presidente da Câmara Municipal, António Miguel Pina, que aproveitou para “agradecer o empenho do senhor ministro do Ambiente e da Sociedade Polis, que tudo fizeram para, apesar de alguns atrasos, reabrir a praia o mais rapidamente possível, prejudicando o mínimo concessionários e veraneantes”.

O autarca de Olhão relembra que “este ano só temos praia da Fuseta porque o desassoreamento do canal da Barra já estava previsto, tendo-se aproveitado o resultado da dragagem para a reposição de areias na ilha. A Ria Formosa é um sistema ‘vivo’, em constante mutação e particularmente exposto aos efeitos das intempéries e das alterações climáticas”.

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