Fórmula Futuro, jet ski e motos prometem espetáculo no concelho 

Texto: Hélio Nascimento | Foto: João Lobo


A Praia da Angrinha, em Ferragudo, vai ser palco de muita animação e de diversas provas prontas a ‘prender’ a atenção de todos, por ocasião do Grande Prémio Lagoa, em motonáutica, que engloba ações de formação da Fórmula Futuro, de 3 a 7 de junho, e a prova inaugural do Campeonato Nacional Aquabike, 8 e 9 de junho, em jetski e motos de água, nas categorias de Circuito (Ski GP1, Ski GP2, Ski GP3, Runabout GP1 e Runabout GP2) e Endurance (Runabout GP, GP2 e veteranos).

Trata-se de mais uma iniciativa da Federação Portuguesa de Motonáutica, que volta a apostar no concelho de Lagoa, com o apoio da Câmara Municipal.

A Fórmula Futuro costuma ser designada como porta de entrada de crianças e jovens para o mundo da motonáutica, com um regulamento que divide a competição em cinco categorias, consoante as faixas etárias.

Além da vertente de captação de novos talentos, esta categoria possui também uma de cariz social, estando programada para o dia 3 de junho a presença da Associação de Apoio à Pessoa Excecional do Algarve (APEXA).

A Fórmula Futuro desenrola-se todos os dias das 10h00 às 16h00, com um intervalo para almoço, e destina-se aos jovens do concelho dos 8 aos 16 anos e aos portadores de deficiência não motorizados.

As embarcações, pneumáticas, serão conduzidas por um monitor da Federação, e, como já se disse, não se trata de uma competição, mas sim de um ‘batismo’ e ação de formação.

Em relação ao Grande Prémio Lagoa Aquabike, os treinos, no dia 8, começam às 14h30, estando a primeira manga da corrida marcada para as 15h00. No dia seguinte, dia 9, a adrenalina sobe logo a partir das 10h30 e prolonga-se até por volta das 17h00, a anteceder a entrega de prémios.

Participação das escolas
Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, vinca que serão “oito dias de muita atividade, com a participação de vários estabelecimentos escolares e de jovens com deficiência, em contínuo contacto com a água e dando os primeiros passos na modalidade”.

No entender do dirigente, que desde sempre tem dedicado especial atenção às ímpares condições de muitos locais algarvios para a prática da motonáutica, “a componente social é a mais importante, a par do carinho que queremos dar aos mais desfavorecidos”.

O projeto é amplo, dedicado em especial aos jovens e tirando partido das praias e demais sítios onde os ‘aprendizes’ possam tomar o gosto pelo desporto aquático. “Enquanto for presidente da Federação, vamos intensificar estes contactos e promover outras iniciativas do género, de modo que a componente de ajuda tenha sempre uma expressão alta nos dias que correm”, garantiu.

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