Lagoa reivindica ao governo mais médicos para Ferragudo e Parchal
Durante a visita da secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, ao concelho de Lagoa, esta segunda-feira, no âmbito da iniciativa ‘Saúde Aberta’, que decorreu em toda a região do Algarve, a autarquia demonstrou todos os constrangimentos que o concelho tem na área da saúde e reivindicou mais médicos para as extensões de saúde de Ferragudo e do Parchal.
Além da secretária de estado, a visita contou com a presença da vogal da Administração de Saúde do Algarve, I.P. (ARS Algarve), Josélia Gonçalves, do Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação, da Vice-Presidente, Anabela Simão, responsável pelo pelouro da saúde, de membros do executivo municipal e de técnicos da Autarquia e do Centro de Saúde de Lagoa.
A comitiva visitou o Centro de Saúde de Lagoa, a Unidade de Saúde Familiar de Lagoa e a Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP).
O Município de Lagoa reivindicou a criação de mais uma Unidade de Saúde Familiar (USF) no concelho, para dar resposta à população residente no território da União das Freguesias de Estômbar e Parchal e da Freguesia de Ferragudo, continuando a USF já existente a dar resposta à população de Porches, de Lagoa e de Carvoeiro.
O Município de Lagoa refere em nota de imprensa que considera, há muito tempo, que, apesar do enorme esforço dos médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde, a criação de mais uma USF é fundamental para a promoção de cuidados de saúde de qualidade, de forma mais célere e homogénea em todo o concelho.
Para além de reivindicar, o Município de Lagoa demonstrou-se disponível para fazer parte da solução, disponibilizando-se para realizar as obras necessárias para aumentar a extensão de saúde do Parchal para vir a acolher a nova USF.
“É importante intervirmos, o quanto antes, nas instalações do Centro de Saúde de Lagoa e nas suas extensões, porque muitos destes edifícios nunca tiveram uma única intervenção. No entanto não resolve os problemas na área da saúde do concelho. Necessitamos de mais médicos para responder às necessidades da população”, afirmou na altura Luís Encarnação, presidente da edilidade.