Máscaras ‘made in’ Portimão recebem ‘luz verde’ do CITEVE
O Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve) acaba de emitir uma declaração de conformidade para as máscaras confecionadas por um grupo de senhoras de Portimão e seniores utentes dos centros de convívio de Portimão, o que permite que o modelo possa, a partir de agora, ser produzido e distribuído, no âmbito da atual pandemia da COVID-19.
As voluntárias já tinham participado numa ação promovida pela Junta de Freguesia de Portimão que permitiu produzir mais de 370 fardas de trabalho para os profissionais de saúde, tendo sido orientadas por duas costureiras profissionais. Aproveitando o tecido que sobrou costuraram uma pequena quantidade de máscaras/protótipos para consumo próprio.
Uma vez que os protótipos cumpriram as recomendações do Algarve Biomedical Center (ABC), a Câmara Municipal de Portimão tomou a iniciativa de as enviar ao Citeve, com o objetivo de certificar este modelo de máscara comunitária.
Para a decisão favorável daquela entidade, contribuiu o facto de as máscaras cumprirem todas as especificações técnicas determinadas pela Direção-Geral da Saúde, Infarmed, ASAE e Instituto Português da Qualidade.
Após os resultados dos ensaios realizados, que comprovaram o cumprimento dos requisitos relativos à respirabilidade e capacidade de filtração de partícula, estas máscaras podem ser agora produzidas pelo município em grandes quantidades e ostentar o respetivo selo de aprovação.
Classificadas com o ‘Nível 3 – Máscaras de uso geral’, possibilitam até cinco lavagens e serão utilizadas como proteção complementar às medidas de distanciamento social, fundamentais para controlo da atual epidemiologia.
Visto que não são consideradas um dispositivo médico, as máscaras não poderão ser utilizadas por profissionais de saúde no exercício de funções ou nas idas aos Centros de Saúde e Hospitais.