Presidente da Câmara de Lagoa apela a prevenção após Estado de Emergência
“A saída do estado de emergência nacional prevista para as zero horas do dia 2 de maio de 2020, é sinal que vencemos uma batalha mas não significa que ganhámos a guerra”, afirma o presidente da Câmara e responsável pela Proteção Civil no concelho de Lagoa, Luís Encarnação.
Fazendo o balanço de dois meses de mitigação dos efeitos da pandemia COVID-19, o presidente do Município Lagoense destaca a forma responsável como os habitantes do concelho de Lagoa têm adotado as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde.
O registo de 10 casos COVID-19 neste concelho, durante os meses de março e abril, confirma que o problema de saúde pública existe e é sério. Mas, se comparados com outros números a nível nacional e internacional, sai reforçada a esperança de que é possível conter a propagação do vírus. Estes resultados de relativo sucesso devem-se principalmente ao grande sentido de responsabilidade e de civismo de que os lagoenses já deram mostras.
O levantamento do estado de emergência constitui agora um novo desafio, como tal, o município de Lagoa apela à necessidade de continuar as boas práticas de prevenção, depois do estado de emergência.
Às medidas de higiene pessoal, de distância física recomendada entre pessoas, e de se evitarem deslocações desnecessárias, junta-se agora a recomendação do uso de máscara nos espaços de acesso público.
Para apoiar a generalização desta prática de proteção individual, o Município de Lagoa em articulação com um número significativo de entidades do concelho, prepara a distribuição de cerca de 50 mil máscaras. Para rentabilizar o esforço conjunto, estas máscaras serão distribuídas em diferentes momentos espaçados no tempo.
No entanto, para garantir a melhor proteção de todos/as, é recomendada a aquisição de máscaras nos vários locais onde em breve encontrarão disponíveis, bem como o seu uso, mesmo antes do acesso aos exemplares em distribuição pública.
Nesta nova fase, que se segue ao estado de emergência, continua a valer mais prevenir do que remediar, concluiu Luís Encarnação.