Sequestrador de 40 anos, sinalizado como “indivíduo perigoso com processos de violência doméstica”, acaba de se entregar

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Optou por se entregar às autoridades e libertar os seus sequestrados o indivíduo de 40 anos que desde a manhã de hoje mantinha como reféns nas instalações da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagos dois homens e uma mulher, psicóloga. Polícia estava a preparar entrada nas instalações.

José Manuel Oliveira

O sequestrador, que acabou por ser detido pela polícia, “estava há muito tempo sinalizado como sendo perigoso, com vários processos devido a violência doméstica e maus-tratos dos filhos”, apurou Algarve Vivo junto de fontes policiais. As instalações onde funciona aquela instituição “até chegaram a estar encerradas com receio do homem, mas ninguém tomou medidas para evitar o que agora acabou por se verificar”, acrescentou um conhecedor da situação. Imigrante em França, onde trabalhou como segurança, o indivíduo acaba de se entregar às forças de segurança, que se preparavam para invadir o local.

Ao que se sabe, “ele só quer ver os filhos”, os quais lhe foram retirados pela CPCJ de Lagos e entregues a uma instituição.

Entretanto, segundo informações recolhidas por Algarve Vivo durante a tarde, os reféns eram dois homens e uma mulher, psicóloga. Um dos homens é o conhecido professor Gaspar e o outro, um militar da Guarda Nacional Republicana, todos pertencentes à CPCJ de Lagos. Todos foram libertados fisicamente ilesos.

O homem estava armado com uma caçadeira de canos serrados. Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lagos acabou por sofrer ferimentos ligeiros numa primeira intervenção das forças de segurança logo de manhã, ao ser baleado de raspão na face. No local, situado junto a uma zona habitacional e nas imediações da Escola Secundária Júlio Dantas, que acabou por ser encerrada, foi criado um perímetro de segurança pela PSP, abrangendo cerca de 500 metros, entre o conhecido snack-bar ‘Ritinha’ e a rotunda de acesso à Estrada Nacional 125, perto do hipermercado Intermarché.

No total, estiveram na zona mais de cem agentes policiais e cerca de duas dezenas de viaturas, entre as quais do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica.

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