Lagoa quer criar museu dedicado aos movimentos sociais

No âmbito das comemorações dos 245 anos da fundação do concelho de Lagoa, foi apresentada no salão nobre dos antigos Paços do Concelho a intenção de construir, a partir deste local, o Museu de Lagoa – Movimentos Sociais e da Cidadania.

A apresentação da ideia de Museu decorreu no passado dia 16 de janeiro e contou com intervenções do presidente da Assembleia Municipal de Lagoa, José Águas da Cruz, do antropólogo Paulo Lima, e do presidente da Câmara, Francisco Martins.

Com este projeto, inédito em Portugal, o Município de Lagoa propõe-se criar um museu dedicado à história das ideias políticas, da governança e da cidadania, partindo dos movimentos sociais que ocorreram no concelho, em Portugal, na Europa e no mundo ao longo da época contemporânea.

Palavras estruturantes da vida contemporânea como liberdade, democracia, constituição, parlamentarismo, poder local ou municipalismo foram ao longo do tempo, e continuam a ser hoje, pensadas e interpretadas de formas bem distintas, em diferentes locais do mundo. Fazer a história destes conceitos, enquadrando-os com figuras históricas e momentos dos últimos dois séculos da história local, nacional e internacional, são o argumento para o futuro Museu de Lagoa.

“Com o processo agora iniciado e as atividades a levar a cabo nos próximos dois anos neste âmbito, Lagoa pretende construir importantes ferramentas de natureza histórica e pedagógica, colocando-as ao serviço da formação de cidadãos cada vez mais informados e participativos”, foi realçado na sessão de apresentação.

O Museu de Lagoa – Movimentos Sociais e de Cidadania, é uma proposta que se inscreve no processo de afirmação de ‘Lagoa – Cidade Educadora’, e de defesa da Educação como causa prioritária do Município para 2018.

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