Fisioterapia valoriza Centro de Apoio a Idosos de Portimão
Para melhorar as condições de vida dos seus cerca de 300 utentes, o Centro de Apoio a Idosos de Portimão tem em fase de projeto a construção de um moderno centro de medicina física e de reabilitação, orçamentado em centenas de milhares de euros e cuja edificação arrancará durante o próximo ano.
De acordo com Figueiredo Santos, presidente da direção da instituição, “o investimento que será feito tem um retorno sobretudo social, porque visa criar um acompanhamento permanente dos utentes numa área da saúde importante na sua idade, permitindo-lhes acompanhamento diário na prevenção, manutenção e cura de situações clínicas que apareçam”. Por outro lado e ainda segundo o dirigente, “ a abertura do centro aos associados e a outros utentes, em condições ainda por definir, trará proveitos importantes que serão reinvestidos na instituição.”
Entretanto e enquanto aquele centro de fisioterapia não for inaugurado, a direção do Centro de Apoio a Idosos vai adaptar três vivendas da Vila Avó – unidade de institucionalização com vilas com uma capacidade para 34 pessoas – para avançar desde já com tratamentos de fisioterapia aos seus utentes dos lares Diogo Gonçalves, Raminha, Vila Avó e S. Camilo de Lélis, bem como a sócios da instituição que paguem uma quota anual ou mensal.
Os tratamentos nesta fase, nas áreas de ultrassons, magnetoterapia, terapia por movimento contínuo passivo, tecnologia de campo rotativo e eletroterapia, serão garantidos por fisioterapeutas e médicos.
O futuro centro de fisioterapia, cujo projeto se encontra para apreciação na Câmara de Portimão e na Administração de Saúde do Algarve, disporá de áreas clínica e técnica com dois gabinetes de consulta e uma sala de provas de prótese com ginásio, sala de tratamentos com equipamentos em ginásio, uma sala de cinesiterapia respiratória com aerossóis, um ginásio terapêutico também da área de cinesiterapia e ainda de uma outra de hidroterapia dotada de piscina, hidromassagem e de banhos de contraste e turbilhão, uma novidade em centros de medicina física e de reabilitação regionais.
Para Fernanda Encarnação, diretora técnica do Lar da Raminha, que acompanha o processo de instalação, “dotar a instituição de equipamentos e de meios técnico-humanos numa área tão sensível quanto importante, como é a fisioterapia, é uma inquestionável mais-valia para os nossos utentes, a quem se proporcionarão melhores condições de uma vida já longa”.