Primeiro seminário sobre segurança em eventos turísticos realizado em Albufeira mobilizou muitas pessoas

Créditos: CMA / Rui Gregório

Realizou-se em Albufeira, na passada quinta-feira, o primeiro seminário de ‘Segurança em Eventos — Destinos Turísticos’. A iniciativa reuniu 300 pessoas, entre técnicos de autarquias e juntas de freguesia, promotores de eventos, proprietários de recintos de espetáculos, serviços municipais de proteção civil, coletividades e associações, empresas de segurança privada/ património, empresas de animação turística, profissionais da área.  

Durante o evento organizado pelo Município de Albufeira, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, foram abordadas e aprofundadas as mais relevantes orientações no âmbito da realização de eventos, particularmente, no que se refere ao planeamento, organização e coordenação de ações em emergências, ao regime jurídico; a cooperação entre os responsáveis da área da segurança, bem como os impactos da realização de eventos.  

Foram apresentados três casos práticos, ‘Fim de Ano em Albufeira’, ‘Santos Populares de Lisboa’, ‘Festival Super Bock Super Rock de Sesimbra’. 

Em todos os casos, foi referida a necessidade de que, para a realização de um evento, independentemente da sua tipologia, é essencial um bom planeamento e organização, com a finalidade de prevenir ocorrências de emergência, fomentando um ambiente de segurança e confiança na população.

Cláudia Guedelha, vereadora responsável pelo evento, garante que a adesão a este seminário “é a confirmação da importância e da urgência que temos em falar de segurança, de riscos e de autoproteção”. A autarca sublinhou, igualmente, que “a sociedade civil necessita, claramente, de ouvir falar de riscos, com o objetivo de compreender os comportamentos a adotar numa situação de vulnerabilidade, recorrendo a modelos de autoproteção e de prevenção”. 

Antes do encerramento, a vereadora do pelouro da Proteção Civil, manifestou “a qualidade e a conduta exemplar das equipas municipais”, bem como a necessidade da criação de uma segunda edição da iniciativa, no próximo ano, para que “através de um sistema de partilha, doutrinado e de reflexão consigamos desenvolver competências de modo a nos tornarmos cada vez mais resilientes”.

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