RIS3 Algarve 2.0 foi apresentada no Conselho de Inovação Regional

Francisco Serra, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, destacou a evolução positiva da generalidade dos indicadores de inovação e o empenho determinante da comunidade académica e dos empresários algarvios, durante a abertura de quarta reunião do Conselho de Inovação Regional do Algarve (CIRA).

O CIRA é uma órgão consultivo da CCDR Algarve que acompanha e dinamiza a execução da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3 Algarve) e que reúne representantes de entidades públicas, associações, empresas e a academia.

Este encontro integrou ainda a elaboração da estratégia regional para o horizonte 2030, onde os participantes se focaram na avaliação da RIS3Algarve, sublinhando que “o processo de elaboração foi bem-sucedido” e que “a preparação transportou para o processo de implementação uma grande diversidade de parceiros, alargando consideravelmente a perceção do tecido institucional e empresarial quanto às implicações da nova abordagem, cobrindo um todo coerente e com características sistémicas (ecossistemas de inovação)”, refere a CCDR Algarve em jeito de balanço.

A Comissão Europeia definiu para o período 2021-2027 um conjunto de ‘Enabling Conditions’ que enquadram a revisitação das RIS3, processo desencadeado em maio de 2019 na CCDR Algarve e no qual participaram muitas das entidades responsáveis pela sua coordenação regional e nacional.

Sobre a governança da RIS3 Algarve e considerando que “nos casos de Sistemas Regionais de Inovação de menor maturação e com maiores constrangimentos de especialização produtiva”, foi assinalado que “os processos de elaboração conduziram também a um contexto institucional favorável a que a dinâmica da implementação pudesse ocorrer também num ambiente colaborativo e suscetível de contribuir para a consolidação dos respetivos Sistemas Regionais de Inovação”.

Não se concretizando num ciclo de financiamento, em particular num contexto de ecossistemas pouco maduros, tal não impede que se atinjam os grandes objetivos da transformação para os quais as Estratégias Nacional ou Regional da Especialização Inteligente pretendem contribuir, como são o reforço do conhecimento inteligente, de progressão na cadeia de valor e de intensificação das práticas colaborativas.

No caso do Algarve, os progressos alcançados, a partir das plataformas de inovação, das redes de colaboração e do CIRA, mesmo que do ponto de vista absoluto possam parecer menos relevantes, segundo Francisco Serra “constituem um salto qualitativo relevante para a região”, sobretudo nas alterações a nível da inovação, com a entrada de novos atores, e no reforço significativo das estruturas de ciência e tecnologia, onde o futuro Polo Tecnológico merece destaque.

Além da avaliação e revisitação da RIS3 Algarve, os membros do CIRA tiveram oportunidade de conhecer o ponto de situação da execução do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020 e a apresentação da Agenda Regional para a Economia Circular.

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